O Amor de Deus e a Salvação do Pecado
Quando Jesus disse para amar a Deus e ao próximo, ele não estava dando permissão ao ser humano para pecar contra Sua palavra em nome do "amor".
BÍBLIA
O amor é a essência do caráter de Deus. Ele não apenas age com amor; Ele é amor! Precisamos entender como o amor divino se manifesta e responderá às perguntas sobre o que significa amar a Deus, amar ao próximo, como distinguir o amor incondicional de Deus de uma permissão para pecar, a importância da obediência e o motivo pelo qual o pecado ainda é inaceitável mesmo após a obra redentora de Jesus na cruz.
"E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele."
1 João 4:16
O que é amar a Deus?
Amar a Deus é uma resposta à revelação do Seu amor por nós. Deus nos amou primeiro (1 João 4:19) e demonstrou esse amor ao enviar Seu Filho único para nos salvar (João 3:16). Amar a Deus significa reconhecê-Lo como Senhor de nossas vidas e viver em obediência aos Seus mandamentos (João 14:15).
Esse amor não é apenas emocional; é ativo e envolve nossa mente, coração e forças (Deuteronômio 6:5). Ele se manifesta em adoração, confiança e um compromisso constante de buscar a vontade de Deus acima de nossos desejos pessoais.
Amar a Deus também significa cultivar um relacionamento com Ele através da oração, da leitura da Sua Palavra e da meditação. Quando colocamos Deus em primeiro lugar, demonstramos nosso amor e reconhecemos que Ele é digno de toda honra e glória.
O que é amar ao próximo?
Jesus resumiu toda a lei em dois mandamentos: amar a Deus e amar ao próximo como a nós mesmos (Mateus 22:37-39). Amar ao próximo é uma extensão natural do amor a Deus. Quando experimentamos o amor divino, somos capacitados a amar outras pessoas, independentemente de quem elas sejam.
Amar ao próximo envolve compaixão, generosidade e perdão. O próximo inclui nossos amigos, familiares, estranhos e até mesmo nossos inimigos (Mateus 5:44). Jesus nos chamou a ser luz e sal na terra, refletindo Seu amor por meio de nossas ações.
Amar ao próximo também é um ato de justiça e bondade. É cuidar dos necessitados, defender os oprimidos e agir com misericórdia. Quando fazemos isso, honramos a imagem de Deus presente em cada pessoa.
Como não confundir o amor incondicional de Deus com permissão para pecar?
O amor incondicional de Deus não deve ser interpretado como uma permissão para viver em pecado. Embora Deus nos ame sem reservas, Ele também é santo e justo. O apóstolo Paulo aborda essa questão em Romanos 6:1-2, perguntando: “Devemos continuar pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?”
O amor de Deus é transformador. Quando compreendemos a profundidade desse amor, somos levados ao arrependimento e à mudança de vida. O pecado é uma ofensa contra a santidade de Deus e tem consequências sérias. Deus deseja que vivamos em santidade, refletindo Seu caráter e rejeitando tudo o que é contrário à Sua vontade.
Portanto, o amor incondicional de Deus é um convite à restauração e não uma licença para desobedecer. Ele nos chama a viver de maneira digna do evangelho, abandonando o pecado e nos submetendo à Sua Palavra.
Por que obedecer a Deus?
A obediência às ordens de Deus é uma expressão direta de amor por Ele. Jesus disse: “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos” (João 14:15). Essa obediência não é um fardo, mas um privilégio. Ela demonstra nossa fé e gratidão pelo que Deus fez por nós.
Obedecer a Deus também nos protege das consequências destrutivas do pecado. Suas instruções não são arbitrárias; elas visam nosso bem-estar e plenitude. Quando seguimos Seus caminhos, experimentamos paz, alegria e uma vida que glorifica o Seu nome.
Além disso, a obediência é um testemunho para o mundo. Quando vivemos de acordo com os princípios de Deus, mostramos às outras pessoas o impacto transformador do Seu amor em nossas vidas.
Por que o ser humano não pode pecar mesmo Jesus tendo morrido na cruz?
Jesus morreu na cruz para pagar o preço pelos nossos pecados e nos reconciliar com Deus. Sua obra redentora é completa e suficiente. No entanto, isso não significa que temos liberdade para pecar deliberadamente. Em vez disso, somos chamados a viver de maneira santa como uma resposta à graça que recebemos.
O pecado rompe nosso relacionamento com Deus e prejudica nossa comunhão com Ele. Mesmo como crentes, quando pecamos, enfrentamos as consequências naturais de nossas escolhas erradas. Além disso, o pecado não reflete o caráter de Deus e compromete nosso testemunho como seguidores de Cristo.
"O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor."
Romanos 13:10
A cruz não é uma permissão para pecar, mas uma oportunidade de viver em novidade de vida (Romanos 6:4). Por meio do Espírito Santo, somos capacitados a vencer o pecado e a viver em santidade. Esse processo, conhecido como santificação, é uma jornada que exige dedicação e dependência de Deus.
Conclusão
O amor de Deus é a base de nosso relacionamento com Ele e com o próximo. Amar a Deus é uma resposta ao Seu amor incondicional, que nos transforma e nos capacita a amar os outros. No entanto, esse amor não deve ser confundido com permissão para pecar. Deus é santo, e Ele nos chama a viver de acordo com Sua santidade.
A obediência é a forma de expressarmos nosso amor e gratidão a Deus. Mesmo com o sacrifício de Jesus na cruz, o pecado permanece uma ofensa à santidade divina. Portanto, somos chamados a rejeitar o pecado e a viver em santidade, refletindo o caráter de Deus em nossas vidas.
Ao compreendermos o caráter amoroso e santo de Deus, somos levados a viver de maneira que glorifique Seu nome. Esse amor transforma nossa relação com Ele, com o próximo e com nós mesmos, apontando para a graça e a verdade encontradas em Jesus Cristo.